Sobre a falta de tempo

Eu quero uma instante dessa :)

Olá! Quem é vivo sempre posta!  Hora de escrever e partilhar umas coisinhas comigo mesmo, pois não tenho leitores ainda nesse espaço. E do jeito que estou mais parado que poste, será pouco provável que os tenha. Enfim... Para todos os lados que olho não vejo o que gostaria de ver. Seria isso a realidade? Se for, estou ferrado, pois não consigo me acostumar a ela. Tem umas semanas que abri esse novo blog e ainda não tive tempo de atualiza-lo. Não por falta de material, mas pela a falta de tempo e de uma internet que preste. OMG! Preciso urgentemente de uma internet digna. Tantas coisas aconteceram esse ano. Coisas boas e más, algumas não consigo distinguir se boas ou más. Da uma espécie de nó na minha cabeça. Estou me sentindo um pária ultimamente. Não consigo mais ler como antigamente. Isso tem me deixado bastante deprimido. Como amante dos livros, que durante todos esses anos forma meus fieis escudeiros e companhias em todos os momentos, não consigo entender o porquê de não ler mais o tanto que gostaria. Tenho uma lista enorme de livros que comprei e ganhei e nem passei das primeiras páginas. É como se algo me entediasse logo no início e tento buscar outro titulo para suprir a frustação do anterior e assim sucessivamente. No momento estou lendo mais de cinco livros simultaneamente e não termino nenhum. Espero que seja apenas uma fase e eu volte aos bons tempos. Filmes nem se fala, tenho uma lista gigante e não vejo nenhum, ultimamente eu só tenho ido mesmo ao cinema. Ao menos eu sei que não vejo meus filmes por conta de acordar tão cedo e dormir tão tarde. No final de semana penso apenas em relaxar e dormir um pouco. Falando nisso me lembrei da quantidade de episódios das séries que amo e que nunca mais pude ver. L Ninguém merece, não tenho mais tempo para ser eu mesmo. A sorte é que ainda a duras penas eu arrumo um tempo para escrever um pouco no meu “Diário da Solidão”, que é uma espécie de blog bem pessoal só que escrito à mão. Coisa de quem não tem o que fazer você provavelmente esteja pensando. Não se trata disso, apenas de uma forma de escapar desse mundo feio e preto em branco que me rodeia. Certo pensador disse “As coisas que escrevo me livram da loucura”. È assim que me sinto, e me motiva a vir aqui. Queria poder arrumar tempo para realizar todas essas atividades que tanto me proporcionam alegria, porém quanto mais tempo eu preciso, menos tempo eu tenho. Final de semestre na faculdade é sempre um assoberbamento. Nem acredito que já vou para o IV período. Como o tempo passa rápido. Agora trabalho em dois locais diferentes, o que faz com que eu quase não viva em casa. Traduzindo: minha vida é um samba de criolo doido. Não vejo a hora das coisas se assentarem e eu voltar para o meu mundo real.

Ele se sente meio blasé 

Gramática da Felicidade

Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o tempo futuro (esperança, para os idealistas). Uma gangorra, como vês, cheia de altos e baixos  - uma gangorra emocional.  Isto acaba fundindo a cuca de poetas e sábios e maluquecendo de vez os Home sapiens. Mais felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhe sobra um tempo: o presente do indicativo. E que nem da tempo para suspiros...

 Quintana

in A Vaca e o Hipografo 

Tudo novo de novo’ :)

Bem nem eu mesmo sei explicar direito o porquê desse nome. Mas vamos lá, vou tentar. Esse nome é muito singular, talvez só faça sentido mesmo para mim. Afinal por que Caixa Francesa? Caixa porque é um objeto onde se guarda coisas. O meu blog é um local onde eu posso deixar “partes” minhas guardadas de uma forma que quem desejar pode “abrir a caixa” e visualizar minhas alegrias, memórias, tristezas, angústias e devaneios. Francesa porque eu amo esse país e recentemente fui presenteado com uma lindíssima caixa que tem por tema a França. Então resolvi dar esse titulo ao meu mais novo blog. Espero ter tempo e ins(piração) para guardar muitas coisas nessa nova “caixa”.  O porquê de eu escrever? Porque tenho que por para fora todas essas coisas que amo e que as vezes me inquietam a ponto de querer compartilhar com todos que gosto. Porque me sinto leve quando escrevo o que sinto. É como se o blog fosse o meu confessionário e após escrever eu conseguisse a absolvição das minhas “culpas”. E pelo o simples motivo de ter uma epifania cada vez que encontro alguém que gostou do que escrevi, que se identifica com aquilo e tem gostos parecidos aos meus. Nada como encontra um bom blog, e passar horas e horas se deliciando nos posts. Escrever é transformar o que é singular para mim em plural para os outros. Cada dia que passa ne sinto mais mergulhado nesse universo. Talvez essa seja a minha megalomania. A todos que me leem obrigado. Sejam bem vindos. Pode abrir a caixa! 

Ele ama blogar