Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o tempo futuro (esperança, para os idealistas). Uma gangorra, como vês, cheia de altos e baixos - uma gangorra emocional. Isto acaba fundindo a cuca de poetas e sábios e maluquecendo de vez os Home sapiens. Mais felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhe sobra um tempo: o presente do indicativo. E que nem da tempo para suspiros...
Quintana
in A Vaca e o Hipografo
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